quarta-feira, 7 de março de 2012

As Vanguardas Europeias do Século XX

Vanguarda (do francês avant-garde “proteção frontal”) em sentido literal faz referencia ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é “aquilo que está à frente”.
As vanguardas europeias são os movimentos culturais que começaram na Europa no início do século XX, os quais iniciaram um tempo de ruptura com as estéticas precedentes, como o Simbolismo.
Nesse período, a Europa estava em clima de contentamento diante dos progressos industriais, dos avanços tecnológicos, das descobertas científicas e médicas, como: eletricidade, telefone, rádio, telégrafo, vacina antirrábica, os tipos sanguíneos, cinema, RX, submarino, produção do fósforo. Ao mesmo tempo, a disputa pelos mercados financeiros (fornecedores e compradores) ocasionou a I Guerra Mundial.
O clima estava propício para o surgimento das novas concepções artísticas sobre a realidade. Surgiram inúmeras tendências na arte, principalmente manifestos advindos do contraste social: de um lado a burguesia eufórica pela emergente economia industrial e, de outro lado, a marginalização e descontentamento da classe proletária e a intensificação do desemprego (especialmente após a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929).
O Brasil, por sua vez, passou de escravocrata para mão de obra livre, da Monarquia para República.
Os movimentos culturais desse período, responsáveis por uma série de manifestos, são: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo, chamados de vanguardas europeias. “Vanguardas”, por se tratar de movimentos pioneiros da arte e da cultura e “europeias” por terem origem na Europa.

FUTURISMO

Como o próprio nome já diz, o Futurismo é a vanguarda européia com temática futurista, como a exaltação da tecnologia, da máquina, da indústria em geral.
Esse movimento é responsável por mais de trinta manifestos, com a primeira publicação em fevereiro de 1909, pelo autor Filippo Tommaso Marinetti.
Esse manifesto, seguindo a ideologia futurista, apresenta temas que engrandece a vida moderna: o automóvel, a eletricidade, a velocidade, a máquina. Veja nos trechos do “Manifesto do Futurismo” de Marinetti:
“ Olhe-nos! Nós não estamos esfalfados... Nosso coração não tem a menor fadiga. Porque ele está nutrido pelo fogo., pelo ódio e pela velocidade!...Isso o espanta?”
“Nós queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo, o gesto destrutor dos anarquistas, as belas idéias que matam, e o menosprezo à mulher”.
Os manifestos traziam rompimento com a norma culta, com a gramática tradicional e apresentava versos livres e linguagem sem apego a normas.
As idéias futuristas chegaram ao Brasil através do escritor Oswald de Andrade em sua viagem à Europa. Contudo, Andrade teve contato com o Futurismo antes da adesão de Marinetti, principal divulgador dessa vanguarda, à ideologia fascista. Oswald é, portanto, o escritor responsável pela introdução do ideário futurista no Brasil, porém, com uma denotação mais suave do que o original europeu.
Exemplo de obra:  Automóvel + Velocidade + Luz – Giacomo Balla.

CUBISMO

O Cubismo surge com o pintor francês Paul Cézanne que introduziu em suas obras a distorção nas formas e os formatos bidimensionais. Mas é em 1907, que o Cubismo é retratado com maior ênfase nas pinturas do principal representante deste movimento: Pablo Picasso, ao lado de Georges Braque.
O quadro de Picasso intitulado pelo autor de “Demoiselles d’Avignon” retrata e prenuncia as características cubistas: formatos geométricos, sensação de pintura escultural e a superposição de partes de um objeto sob um mesmo plano. 
A pintura cubista destaca as formas geométricas como meio de expressão: cones, cilindros, esferas, pirâmide, prismas. Os formatos embasados na matemática geométrica possibilitam ao espectador a visualização espacial da imagem, ou seja, o objeto pode ser visto por ângulos diferentes.
A visão cubista tem a função de ilustrar na arte a decomposição, fragmentação e recomposição da realidade através das estruturas geométricas.
Os artistas cubistas trazem uma ruptura com a perspectiva de visualizar o mundo sob um só ângulo, uma só perspectiva. Então, o usufruto de colagens, montagens, a superposição de figuras, a simultaneidade são características marcantes dos cubistas.
A literatura no Cubismo também retratou a fragmentação e a geometrização da realidade por meio da linguagem: as palavras são soltas e são dispostas no papel a fim de conceber uma imagem. 
O Cubismo surgiu nos meios literários com o manifesto-síntese de Guillaume Apollinaire, em 1913. Apollinaire apoiava a destruição da sintaxe, assim como a vanguarda anterior (Futurismo) era a favor da invenção de palavras e de seu uso sem preocupações com normas, do verso livre e da abolição do lirismo (estrofe, rima).
No Brasil, o Cubismo exerceu influência na década de 20 com Oswald de Andrade e na década de 60 com o Concretismo.


EXPRESSIONISMO


O Expressionismo surge em 1910, na Alemanha, como um modo de contradizer a maneira da arte impressionista expressar a realidade, a qual valorizava a pintura com traços e efeitos da luz do sol sob a imagem e a valorização das cores obtidas através da exposição solar. 
Já a pintura expressionista busca a manifestação do mundo interior através das feições, é a materialização do sentimento do artista a respeito de algo vivenciado, sem a preocupação em embelezar a imagem. 
As pinturas de Van Gogh foram precursoras deste movimento de expressão nítida da visão do artista ao perceber uma realidade. A exteriorização de sua reflexão refletida no seu modo peculiar do uso das cores foi fonte de inspirações para os pintores expressionistas alemães e austríacos, e até mesmo aos artistas do século XX, como Jackson Pollock.
Outro artista precursor do Expressionismo que deixou um marco através de sua obra “O grito” é Edvard Munch. Neste quadro vemos a expressão de medo, de dor, de angústia em relação ao conturbado final do século XIX em junção com sua própria vida. 
O declínio desta estética, mais fundamentada na pintura, ocorre a partir de 1933 com a ascensão de Hitler na Alemanha. Desde então, a arte passa a seguir a tendência da “arte pura” em paralelo com a ideologia da busca da “raça pura” instituída por Hitler ao povo germânico.
A autora Anita Malfatti, em 1912 foi à Alemanha, onde teve contato com o Expressionismo alemão, o qual influenciou as obras da artista. Em 1917, após duas exposições, Anita gera diversos rebuliços na arte, os quais culminam na mostra de arte moderna, a qual deu início ao movimento modernista em 1922. 


domingo, 26 de fevereiro de 2012

Avaliação Mensal!

27/02 - 8º ano;
29/02 - 6º ano;
02/03 - 7º e 9º ano;
05/03 - 1ª série; 
12/03 - 2ª série.

Obs.: Conteúdos estudados a partir da segunda aula do bimestre !

Criatividade a mil hahahaha ;)




Vaaamos lá 2012 !

Vaaamos lá 2012 !

Acabaram-se as férias, o carnaval já passou e segundo algumas pessoas é a partir de agora que o ano começa !
Desejo um ano letivo mais que abençoado aos meus amados alunos, sem preguiça, sem moleza e sem reclamações hahaha (como se isso fosse possível, não é mesmo?) !

A ordem é ESTUDAARR !

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Texto: Teatro (origem, significado e surgimento no Brasil).

Teatro (do grego theatron - que significa "o que se vê") é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. Fazer teatro sempre foi uma atividade de caráter religioso, isto é, ligado ao culto das divindades que cada povo possuía. O objetivo era exaltar a glória e o poder das divindades. Com o auxílio de dramaturgos ou de situações improvisadas, de diretores e técnicos, o espetáculo tem como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.
Segundo a Enciclopédia Portuguesa, a palavra teatro deriva dos verbos gregos "ver, enxergar" (theastai), olhar com atenção, perceber, contemplar. Não significa ver no sentido comum, mas sim ter umas experiências intensas, envolventes, meditativas, a fim de descobrir o significado mais profundo; uma cuidadosa e deliberada visão que interpreta seu objeto.
Existem várias teorias sobre a origem do teatro. Segundo Brockett, nenhuma delas pode ser comprovada, pois existem poucas evidencias e mais especulações. Antropologistas ao final do século XIX e no início do XX, elaboraram a hipótese de que este teria surgido a partir dos rituais primitivos. Outra hipótese seria o surgimento a partir de histórias contadas, ou se desenvolvido a partir de danças, jogos, imitações. Os rituais na história da humanidade começam por volta de 80.000 anos AC.
O primeiro evento com diálogos registrado foi uma apresentação anual de peças sagradas no Antigo Egito do mito de Osíris e Ísis, por volta de 2500 a.C, que conta a história da morte e ressurreição de Osíris e a coroação de Horus. A palavra 'teatro' e o conceito de teatro, como algo independente da religião, só surgiram na Grécia de Pisístrato (560-510a.C.), tirano ateniense que estabeleceu uma dinâmica de produção para a tragédia e que possibilitou o desenvolvimento das especificidades dessa modalidade. As representações mais conhecidas e a primeira teorização sobre teatro vieram dos antigos gregos, sendo a primeira obra escrita de que se tem notícia, a Poética de Aristóteles.
Aristóteles afirma que a tragédia surgiu de improvisações feitas pelos chefes dos ditirambos, um hino cantado e dançado em honra a Dionísio, o deus grego da fertilidade e do vinho. O ditirambo, provavelmente consistia de uma história improvisada cantada pelo líder do coro e um refrão tradicional, cantado pelo coro. Este foi transformado em uma "composição literária" por Arion, o primeiro a registrar por escrito ditirambos e dar a eles títulos.
O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo como motivo a propagação da  religiosa. Dentre uns poucos autores, destacou-se o padre José de Anchieta, que escreveu alguns autos (antiga composição teatral) que visavam a catequização dos indígenas, bem como a integração entre portugueses,índios e espanhóis. Exemplo disso é o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol.
Um hiato de dois séculos separa a atividade teatral jesuítica da continuidade e desenvolvimento do teatro no Brasil. Isso porque, durante os séculos XVII e XVIII, o país esteve envolvido com seu processo de colonização (enquanto colónia de Portugal) e em batalhas de defesa do território colonial. Foi a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, que trouxe inegável progresso para o teatro, consolidado pela Independência, em 1822.
O ator João Caetano estimulou a formação dos atores brasileiros e valorizou o seu trabalho e formou, em 1833, uma companhia brasileira. Seu nome está vinculado a dois acontecimentos fundamentais da história da dramaturgia nacional: a estréia, em 13 de março de 1838, da peça Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de autoria de Gonçalves de Magalhães, a primeira tragédia escrita por um brasileiro e a única de assunto nacional; e, em 4 de outubro de 1838, a estréia da peça O Juiz de Paz na Roça, de autoria de Martins Pena, chamado na época de o "Molière brasileiro", que abriu o filão da comédia de costumes, o gênero mais característico da tradição cênica brasileira.
Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a influência romântica, que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. 
Gonçalves Dias (poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça Leonor de Mendonça teve altos méritos, sendo até hoje representada. Alguns romancistas, como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX.
O século XX despontou com um sólido teatro de variedades. As companhias estrangeiras continuavam a vir ao Brasil, com suas encenações trágicas e suas óperas bem ao gosto refinado da burguesia.
Os ecos da modernidade chegaram ao teatro brasileiro na obra de Oswald de Andrade, produzida toda na década de 1930, com destaque para O Rei da Vela, só encenada na década de 1960 por José Celso Martinez Corrêa. É a partir da encenação de Vestido de Noiva, de Nélson Rodrigues, que nasce o moderno teatro brasileiro, não somente do ponto-de-vista da dramaturgia, mas também da encenação, e em pleno Estado Novo.
Surgiram grupos e companhias estáveis de repertório. Os mais significativos, a partir da década de 1940, foram: Os Comediantes, o Teatro Oficina, o Teatro de Arena, o Teatro dos Sete, a Companhia Celi-Autran-Carrero, entre outros.
Quando tudo parecia ir bem com o teatro brasileiro, a ditadura militar veio impor a censura prévia a autores e encenadores, levando o teatro a um retrocesso produtivo, mas não criativo. Prova disso é que nunca houve tantos dramaturgos atuando simultaneamente.
Com o fim do regime militar, no início da década de 1980, o teatro tentou recobrar seus rumos e estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e movimentos de estímulo a uma nova dramaturgia.

Fotos- festa Juninaaaa =]


Vemtodomundo =D


Com os noivooss hehehe =* Maria Eugenia e Paulo


Bruno, Gabi, Larissa, Malu e Giovana Toazza.


Doouglas ''amor-amor'' x] 


Amigas no trabalho e na vida =* Bia e Yaisa... amo.


Minhas malinhas... =*


Maria Luiza, meu xodó hehehehe =D


Viny Vivancos e Milena... lindooss =]


Marcela. Viny, Tainá e Milena =*



Lucas ''Lambari'' estava muito lindo e chique no úrtimo hahaha ;*



Samara e Diegoo =* 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Apresentação das Quadrilhas (na Festa Junina)

As danças ficaram lindaas... Graças a participação dos alunos, comprometidos com a festa e com a apresentação!
Muito obrigada a todos que contribuíram de forma direta ou indireta com a realização deste evento, em especial os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio da Escola CEAPE.

Um beijo meus amadinhooosss... =*

[logo, logo postarei algumas fotos]

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Festa Juninaaaa !

Os ensaios serão realizados durante a semana no período matutino, divididos em:

Quadrilha: Ensino Fundamental - 6º ao 9º e;
Quadrilha: Ensino Médio - 1ª a 3ª série.

Início dos ensaios: 01/06
Término dos ensaios: 17/06
Professora responsável: Maévi Soares.
Sonoplastia: Professor Isaac (filosofia e informática).

Data prevista para a Festa Junina CEAPE: 18/06/2011

Páscooaaa !!

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!



AMIGOLATE 2011 - 8º e 9º ano... comer, comer e comerrrrrrrr muito chocolate !

 8º anooo... meus lindos coelhinhos ♥

Prôoofi, Luis Fernando, Victor, Milena e na frenteee como sempre o nosso Leandro...! Haha =) 

 Daianna, Milena, Ana Paula e Beatriz !!

Esperar o domingo pra que né?! Hahaha vamos comer... Victor, Pedro e Gabriel Armando !
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Agora nosso AMIGOLATE no 9º ano !

E eu tirei a Maria Luizaaa hahahaaha =P 

 Fernanditoo ! 

 Victor, assim como a sala toda me dando trabalho na hora de fazer o bigodinho ! = '.' =

 Luis Felipe e Silviooo ;)

 Professora Flávia (português/literatura) e Marcela !

Minhas gêmeas lindaaass =) Giovana e Mariana Hegedus ! 

Marcela e Fernandoo =) 

Uma parte da turminhaaa, amo vocês !



9º ano - Cômodos criados com base nas obras do artista Roy Lichtenstein !

 I. Mariana e Giovana Hegedus

 II. (detalhe)

III. (detalhe)

 I. Victor Hugo e Rafael 

II. (detalhe)

III. (detalhe) 

I. Maria Luiza, Bruno Lempke e Fernando Paiva

 II. . (detalhe)

III. (detalhe)

I. Luis Felipe e Silvio Rosa

 II. (detalhe)

III. (detalhe)

 I. Larissa, Marcela e Gabriela Ribeiro

  II. (detalhe)

III. (detalhe)

 I. Giovana Toazza

II. (detalhe)

Trabalho realizado pelos alunos do 9º ano, orientado pela professora Maévi Soares na disciplina de Artes.